CHANEL
Um verdadeiro mito. Responsável por grande parte das principais mudanças no vestuário feminino e na moda ocorridas no século XX. Considerada uma das forças do movimento feminista do começo do século passado, Mademoiselle Coco Chanel criou uma moda atemporal e elegante, ostentada até os dias de hoje, fazendo de sua marca um sinônimo de elegância e conforto. Enfim, CHANEL é sempre tendência.
A história
Para contar um pouco da história da marca CHANEL é imprescindível conhecer um pouco da vida de sua criadora. A estilista francesa, que se tornou símbolo de uma revolução nos costumes e na postura da mulher no cenário social, adquiriu a elegância e simplicidade como formas de sobrevivência. Mitômana, nunca quis admitir sua origem pobre. Foi apenas após a sua morte, em 1971, que os reais fatos de sua infância ficaram conhecidos do público. Nascida no interior da França, na pequena vila de Saumur em 19 de agosto de 1883, Gabrielle Bonheur Chanel ficou órfã de mãe (que era costureira) aos treze anos de idade. Seu pai, Albert Chanel, a mandou para um pensionato da cidade francesa de Auvergne, onde permaneceu até o fim da adolescência. Porém, a vida simples da cidade interiorana não condizia com a ânsia de Coco Chanel. Trabalhou como balconista em uma loja de tecidos (onde aprende a profissão de costureira e manejar a agulha com perfeição) e até em um cabaré chamado Café Beuglant dela Rotonde
, onde cantava a música “Qui qu’a vu Coco dans le trocadero?” (responsável pela
origem de seu apelido Coco).
Mas o intuito de vencer na vida era mais forte e, para isso, ela decidiu sair à procura de amantes, de preferência homens ricos, que pudessem lhe ajudar. Esse foi o primeiro grande confronto de Coco Chanel com a sociedade machista do início do século XX. O envolvimento com o milionário oficial da cavalaria Etienne Balsan levou-a a Paris e a inseriu na alta sociedade da capital francesa. Com a ajuda do cobiçado playboy inglês Arthur Capel (que muitos dizem ter sido o grande amor da estilista e morreu jovem em um acidente automobilístico em 1919), montou sua primeira loja, a Casa Chanel (Chanel Modes) em 1909, no piso térreo de um edifícioem Paris. No começo, vendia
elegantes chapéus para mulheres e acessórios. A loja estava localizada na
região da Balsan, que era ponto de encontro dos burgueses e políticos franceses
e suas amadas, e uma oportunidade para Coco vender seus famosos e impecáveis
chapéus. O estilo simples, sem grandes adornos de flores, encantou as damas
parisienses que frequentavam o jóquei clube da cidade. Quem era aquela mulher
que ousava nos trajes simplistas, com misturas entre vestimentas femininas e
masculinas? A partir desse momento, Coco Chanel decidiu dedicar-se à costura. Arthur
viu em Coco uma futura mulher de negócios e a ajudou a adquirir um imóvel no
prestigioso número 21 da Rue Cambon, no ano de 1910.
Seus cortes simples encantaram e, em 1913, antes da Primeira Guerra Mundial, inaugurou, simultaneamente, duas boutiques de moda, em Deauville (um dos elegantes centros da França na época) eem Paris. Nesta época
ela começou a criar roupas esportivas femininas, como por exemplo, blusas com
golas rolês, inspiradas nas roupas dos marinheiros, feitas de malha e tricô. Em
1916, quando já chefiava um exército de 300 funcionários, abriu uma loja de
alta costura em Biarritz e, em 1921, fixou-se definitivamente no mítico n.º 31
da Rue Cambon, onde a Maison Chanel existe até os dias de hoje. Ainda nesta
época foi ousada ao se tornar a primeira estilista a lançar um perfume com sua
assinatura. Coco costumava dizer que no mundo da moda havia um excesso de
homens que não sabiam como proporcionar o conforto às mulheres. Foi por isso
que o estilo criado por ela revolucionou o século XX: ao libertar a mulher das
faixas e corpetes apertados em saias cheias de babados, permitiu que se
sentissem livres e poderosas, vestidas de maneira simples e prática. “Não há
mulheres feias, há mulheres mal cuidadas”, costumava dizer. Com essa filosofia,
queria atingir o maior número de mulheres que pudesse através de suas roupas de
cortes retos e elegantes. Não se importava em ser copiada por outros
estilistas; o que mais a alegrava era ver mulheres vestindo suas inovações.
Jérsei, cardigã, sapatos sem salto, vestidos de corte a direito e sem mangas, jaquetas, saias plissadas, tailleurs, bolsas com alça de corrente dourada: a renovação do guarda-roupa feminino para servir ao bel-prazer da mulher de bom gosto e poucos recursos estava disponível na criatividade de Coco Chanel. Era o chique minimalista que seria adotado por aquelas que estavam cansadas dos costumes da Belle Epoque e do vestuário excessivamente ornamentado. O vestido preto de crepe com mangas justas e compridas (que ficou conhecido como “Little Black Dress” ou “Pretinho Básico” em português) seria outra de suas grandes invenções que se tornaria célebre e ousada, afinal era uma cor inédita para a alta-costura normalmente atribuída ao luto. Saindo das festas de gala e dos momentos de luto, se transformaria no curinga e, de antemão, marcaria o perfil da mulher moderna, preparada para ser uma profissional e parecer feminina e elegante em qualquer situação. Utilizado pela primeira vez em 1926, o modelo foi chamado pela revista Vogue como o “Ford dos vestidos” (uma alusão aos carros da marca americana que eram produzidos e vendidos em larga escala).
No auge de sua fama, durante a década de 30, empregou 4.000 funcionários e chegou a vender 28.000 peças em um único ano. O segredo do sucesso de Chanel era simples: apenas desenhava roupas que gostava de vestir. Não colocava seus esboços no papel, criava-os em cima do tecido, no corpo da modelo. Isso porque era a roupa que deveria se adequar ao corpo, e não ao contrário, como gostava de dizer. Neste período, Coco Chanel conheceu muitos artistas importantes, tais como Pablo Picasso, Luchino Visconti e Greta Garbo. Seus modelos vestiram estrelas reluzentes como a princesa Grace Kelly, atrizes como Marlene Dietrich, Marilyn Monroe e Ingrid Bergman, a primeira-dama americana Jacqueline Kennedy, entre outros grandes nomes da alta sociedade mundial. Durante a Segunda Guerra Mundial Chanel chegou a trabalhar como enfermeira, uma vez que os negócios relativos à moda estavam em baixa, somente acessórios e perfumes de sua marca eram comercializados neste período. Nesta época envolveu-se com o oficial alemão Hans Gunther von Dincklage, o que lhe custou o exílio na Suíça.
Em 1954 voltou a Paris e retomou seus negócios na alta costura. Sua carreira teve um renascimento nesta época. O cardigã, o vestido preto e as pérolas tornaram-se marcas registradas do estilo CHANEL de fazer moda. Quando apresentou a coleção de 1958, as francesas ficaram maravilhadas. A revista ELLE escreveu em destaque: “Dez milhões de mulheres votam CHANEL”. Suas inovações, de fato, retocaram toda a silhueta feminina. O novo comprimento de suas saias mostrou os tornozelos das mulheres, cujos pés passaram a contar com sapatos confortáveis de bicos arredondados. Pérolas em especial, e bijuterias em geral, ganharam lugar de destaque entre os acessórios, cachecóis enrolaram-se com classe nos pescoços e seu corte de cabelo tornou-se simétrico, reto, mostrando a nuca - o eterno corte CHANEL.
No ano de sua morte, no dia 10 de janeiro de 1971, aos 87 anos, no luxuoso Hotel Ritz de Paris, Coco Chanel ainda trabalhava ativamente desenhando uma nova coleção. Assim como toda a história de sua vida, o momento da morte também foi marcado por glamour e boatos. Sozinha, no quarto do sofisticado Hotel Ritz, onde viveu por aproximadamente 33 anos, a estilista teria dito a uma camareira que estava presente: “Vê? É assim que se morre. Sozinha, mas sempre chique”. O seu funeral foi assistido por centenas de pessoas que vestiam suas roupas em sinal de homenagem. Depois de sua morte, o empresário francês Jacques Wertheimer, que mantinha proximidade com Coco Chanel desde 1954, comprou a marca e a manteve sem grandes inovações, lucrando com a venda de perfumes, cosméticos e acessórios. Seu filho, Alain, fez disparar as vendas da fragrância Chanel nº 5 ao diminuir sua produção e retirar o perfume das prateleiras das farmácias, atribuindo-lhe um conceito de exclusividade, além de investir uma fortunaem publicidade. O ano de 1983 foi marcado pela
chegada de Karl Lagerfeld à empresa como diretor artístico da marca tanto para
a linha de alta-costura quanto para a de prêt-à-porter. Era o início de uma
nova e glamorosa fase para a marca CHANEL comandada pelo “Kaiser da Moda”, que
na época possuía apenas 19 lojas em todo o mundo.
Um verdadeiro mito. Responsável por grande parte das principais mudanças no vestuário feminino e na moda ocorridas no século XX. Considerada uma das forças do movimento feminista do começo do século passado, Mademoiselle Coco Chanel criou uma moda atemporal e elegante, ostentada até os dias de hoje, fazendo de sua marca um sinônimo de elegância e conforto. Enfim, CHANEL é sempre tendência.
A história
Para contar um pouco da história da marca CHANEL é imprescindível conhecer um pouco da vida de sua criadora. A estilista francesa, que se tornou símbolo de uma revolução nos costumes e na postura da mulher no cenário social, adquiriu a elegância e simplicidade como formas de sobrevivência. Mitômana, nunca quis admitir sua origem pobre. Foi apenas após a sua morte, em 1971, que os reais fatos de sua infância ficaram conhecidos do público. Nascida no interior da França, na pequena vila de Saumur em 19 de agosto de 1883, Gabrielle Bonheur Chanel ficou órfã de mãe (que era costureira) aos treze anos de idade. Seu pai, Albert Chanel, a mandou para um pensionato da cidade francesa de Auvergne, onde permaneceu até o fim da adolescência. Porém, a vida simples da cidade interiorana não condizia com a ânsia de Coco Chanel. Trabalhou como balconista em uma loja de tecidos (onde aprende a profissão de costureira e manejar a agulha com perfeição) e até em um cabaré chamado Café Beuglant de
Mas o intuito de vencer na vida era mais forte e, para isso, ela decidiu sair à procura de amantes, de preferência homens ricos, que pudessem lhe ajudar. Esse foi o primeiro grande confronto de Coco Chanel com a sociedade machista do início do século XX. O envolvimento com o milionário oficial da cavalaria Etienne Balsan levou-a a Paris e a inseriu na alta sociedade da capital francesa. Com a ajuda do cobiçado playboy inglês Arthur Capel (que muitos dizem ter sido o grande amor da estilista e morreu jovem em um acidente automobilístico em 1919), montou sua primeira loja, a Casa Chanel (Chanel Modes) em 1909, no piso térreo de um edifício
Seus cortes simples encantaram e, em 1913, antes da Primeira Guerra Mundial, inaugurou, simultaneamente, duas boutiques de moda, em Deauville (um dos elegantes centros da França na época) e
Jérsei, cardigã, sapatos sem salto, vestidos de corte a direito e sem mangas, jaquetas, saias plissadas, tailleurs, bolsas com alça de corrente dourada: a renovação do guarda-roupa feminino para servir ao bel-prazer da mulher de bom gosto e poucos recursos estava disponível na criatividade de Coco Chanel. Era o chique minimalista que seria adotado por aquelas que estavam cansadas dos costumes da Belle Epoque e do vestuário excessivamente ornamentado. O vestido preto de crepe com mangas justas e compridas (que ficou conhecido como “Little Black Dress” ou “Pretinho Básico” em português) seria outra de suas grandes invenções que se tornaria célebre e ousada, afinal era uma cor inédita para a alta-costura normalmente atribuída ao luto. Saindo das festas de gala e dos momentos de luto, se transformaria no curinga e, de antemão, marcaria o perfil da mulher moderna, preparada para ser uma profissional e parecer feminina e elegante em qualquer situação. Utilizado pela primeira vez em 1926, o modelo foi chamado pela revista Vogue como o “Ford dos vestidos” (uma alusão aos carros da marca americana que eram produzidos e vendidos em larga escala).
No auge de sua fama, durante a década de 30, empregou 4.000 funcionários e chegou a vender 28.000 peças em um único ano. O segredo do sucesso de Chanel era simples: apenas desenhava roupas que gostava de vestir. Não colocava seus esboços no papel, criava-os em cima do tecido, no corpo da modelo. Isso porque era a roupa que deveria se adequar ao corpo, e não ao contrário, como gostava de dizer. Neste período, Coco Chanel conheceu muitos artistas importantes, tais como Pablo Picasso, Luchino Visconti e Greta Garbo. Seus modelos vestiram estrelas reluzentes como a princesa Grace Kelly, atrizes como Marlene Dietrich, Marilyn Monroe e Ingrid Bergman, a primeira-dama americana Jacqueline Kennedy, entre outros grandes nomes da alta sociedade mundial. Durante a Segunda Guerra Mundial Chanel chegou a trabalhar como enfermeira, uma vez que os negócios relativos à moda estavam em baixa, somente acessórios e perfumes de sua marca eram comercializados neste período. Nesta época envolveu-se com o oficial alemão Hans Gunther von Dincklage, o que lhe custou o exílio na Suíça.
Em 1954 voltou a Paris e retomou seus negócios na alta costura. Sua carreira teve um renascimento nesta época. O cardigã, o vestido preto e as pérolas tornaram-se marcas registradas do estilo CHANEL de fazer moda. Quando apresentou a coleção de 1958, as francesas ficaram maravilhadas. A revista ELLE escreveu em destaque: “Dez milhões de mulheres votam CHANEL”. Suas inovações, de fato, retocaram toda a silhueta feminina. O novo comprimento de suas saias mostrou os tornozelos das mulheres, cujos pés passaram a contar com sapatos confortáveis de bicos arredondados. Pérolas em especial, e bijuterias em geral, ganharam lugar de destaque entre os acessórios, cachecóis enrolaram-se com classe nos pescoços e seu corte de cabelo tornou-se simétrico, reto, mostrando a nuca - o eterno corte CHANEL.
No ano de sua morte, no dia 10 de janeiro de 1971, aos 87 anos, no luxuoso Hotel Ritz de Paris, Coco Chanel ainda trabalhava ativamente desenhando uma nova coleção. Assim como toda a história de sua vida, o momento da morte também foi marcado por glamour e boatos. Sozinha, no quarto do sofisticado Hotel Ritz, onde viveu por aproximadamente 33 anos, a estilista teria dito a uma camareira que estava presente: “Vê? É assim que se morre. Sozinha, mas sempre chique”. O seu funeral foi assistido por centenas de pessoas que vestiam suas roupas em sinal de homenagem. Depois de sua morte, o empresário francês Jacques Wertheimer, que mantinha proximidade com Coco Chanel desde 1954, comprou a marca e a manteve sem grandes inovações, lucrando com a venda de perfumes, cosméticos e acessórios. Seu filho, Alain, fez disparar as vendas da fragrância Chanel nº 5 ao diminuir sua produção e retirar o perfume das prateleiras das farmácias, atribuindo-lhe um conceito de exclusividade, além de investir uma fortuna
O estilo clássico criado por mademoiselle Chanel, revitalizado por Lagerfeld, atravessou o século 20 e se tornou atemporal. Nos anos
A linha do tempo
1916
● Introdução na alta costura do jérsei de malha estreita, antes utilizado apenas em roupas de baixo masculinas.
1920
● Coco Chanel deu um de seus golpes mais ousados, lançando calças masculinas para mulheres, inspiradas nas calças de boca larga usadas por marinheiros. Conta uma lenda que a moda das calças boca de sino surgiria depois de uma visita da estilista à Veneza, onde Coco as usou dizendo que eram mais práticas para subir e descer nas gôndolas.
1922
● Lançamento do perfume CHANEL nº 22.
1924
● Fundação da SOCIÉTÉ DES PERFUMS CHANEL para produzir e vender perfumes e produtos de beleza da marca.
● Lançamento do perfume CUIR de RUSSIE.
● Introdução de suas primeiras joias.
1925
● Lançamento do perfume GARDENIA.
1926
● Lançamento do tailleur de tweed (o blazer feminino usado com saia), inspirado em uma das viagens da estilista à Escócia. Com a parte de cima com seus quatro bolsos, decorados com botões dourados, a ideia foi aclamada pela crítica e rapidamente tornou-se um clássico.
1932
● Lançamento da Bijoux e Diamants, primeira coleção de joias finas da grife, dedicada especialmente aos diamantes. No ano seguinte, a coleção foi relançada com a inauguração de uma loja na sofisticada Place Vendôme
1937
● Os vestidos de verão, desenhados por Coco, possuíam contrastes na cor e na forma.
1955
● Lançamento das bolsas de matelassê e alça de corrente. Este modelo ficou conhecido como a clássica bolsa “
● Lançamento do EAU DE TOILLET FOR MEN, primeiro perfume masculino da marca.
1971
● Lançamento do perfume CHANEL Nº19. O número representava a data de nascimento de Coco Chanel (19 de agosto de 1883). Quarenta anos após seu nascimento, a Maison lançou uma nova versão um pouco mais refrescante dessa fragrância que atravessou o tempo e se tornou um ícone da CHANEL.
● Lançamento de uma coleção de produtos beleza, composta por maquiagens e um regenerador chamado CRÉME Nº 1 FRE.
1974
● Lançamento do perfume CRISTALLE.
1984
● Lançamento do perfume COCO FRAGRANCE.
1987
● Lançamento no mercado do PREMIERE, primeiro relógio com assinatura CHANEL, caracterizado por sua caixa octogonal.
1993
● Inauguração do novo departamento de joias com o lançamento de sua primeira coleção, baseada na criação “Bijoux de Diamants” de 1932.
● Lançamento do perfume masculino PLATINIUM EGOISTE.
1996
● Lançamento do famoso perfume feminino ALLURE. A versão masculina foi introduzida dois anos mais tarde.
1999
● Lançamento da PRÉCISION, primeira linha de cosméticos para a pele da marca francesa.
● Lançamento de uma coleção de óculos para sol e armações de receituário. Os óculos da grife, quase sempre, possuem o tradicional logotipo, com os dois “C” entrelaçados, em evidência nas hastes.
2000
● Lançamento do J12, primeiro relógio unissex da marca.
2001
● Lançamento do perfume COCO MADEMOISELLE, direcionado para um público mais jovem.
2002
● Lançamento do perfume CHANCE.
2007
● Lançamento da VÉLO CHANEL, primeira bicicleta da grife francesa. O modelo vinha equipado com duas sacolas de couro Matelassê com o famoso logotipo da marca, correia de proteção de couro para evitar o contato com as pernas, oito velocidades de marcha, além de pneus que não furavam e dispositivo anti-roubo. O preço da obra prima: €8.900.
2009
● Lançamento da coleção de bolsas COCO COCOON, compostas por modelos grandes, largos e de dupla-face, com versões distintas em náilon e lambskin (um couro mais fininho). Estrelada por Lily Allen, a coleção foi um sucesso tão grande que a marca decidiu repetir o lançamento para
● Lançamento da 1° edição da revista 31 Rue Cambon, disponível em todas as lojas da marca no mundo.
● Lançamento do perfume BEIGE, que com seu aroma de frésia e acordes de mel, se torna suave e elegante.
2010
● Lançamento do perfume masculino BLEU DE CHANEL.
2012
● Lançamento do perfume COCO NOIR, com toques de almíscar e cujo frasco preto merece destaque por sua elegância e sobriedade.
● Inauguração de uma boutique joalheria no principado de Mônaco. A nova joalheria apresentou a coleção “
O perfume das estrelas
O perfume mais famoso do mundo foi criado por Ernest Beaux, famoso perfumista da época, a pedido de Coco Chanel, que sugeriu: “Um perfume de mulher com cheiro de mulher”. Dentro de um frasco em estilo art déco (feito em cristal, retangular, com uma espécie de selo identificador, quase como se fosse uma etiqueta), que foi incorporado à coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York em 1959, o Chanel nº 5 foi o primeiro perfume sintético a levar o nome de um estilista. Revolucionando o mundo das fragrâncias, o perfumista utilizou em sua fórmula corpos sintéticos em proporções inéditas até então: eram mais de 65 substâncias em sua composição, entre as quais, rosas, jasmins de Grasse, flores raras do oriente e sândalo, além da luxuosa essência do pau-rosa, árvore tropical ameaçada de extinção e que encantou os europeus desde o século XVIII por sua exuberante fragrância. O cinco era o seu número da sorte, tanto que Coco apresentou o perfume oficialmente no dia 5 de maio de 1921. Outra história conta que a estilista escolheu o número, pois entre 10 amostras preparadas pelo perfumista a que mais lhe agradou foi a 5. Até hoje é o perfume mais vendido em todo o mundo, comercializado em mais de 140 países.
O perfume alavancou seus negócios e se tornou legendário. Mas foi Marilyn Monroe quem tornou o perfume um verdadeiro sucesso. Ao ser entrevistada em 1955, perguntaram o que vestia para dormir. Marilyn respondeu: “Apenas algumas gotas de Chanel nº
Em 2004 foi lançada uma estonteante campanha publicitária do perfume estrelada pela atriz Nicole Kidman, então o novo rosto do CHANEL nº 5 para encarnar a elegância e modernidade do produto. A campanha contou ainda com um pequeno filme de 2 minutos dirigido pelo renomado Baz Luhrmann, de “Moulin Rouge”, que contava com Nicole Kidman e o brasileiro Rodrigo Santoro. O filme, orçado em US$ 20 milhões, conta a história de uma atriz que foge de fotógrafos em uma première e termina nos braços de um estranho escritor. Tudo embalado ao som da Orquestra Sinfônica de Sydney, que toca uma versão de “Clair De Lune” do compositor Claude Debussy. Clique no ícone abaixo para assistir.
Um séquito de musas representou essa essência tão única ao longo dos anos. Candice Bergen, Suzy Parker, Ali Mac Graw, Lauren Hutton, Jean Schrimpton, Cheryl Tiggs e, principalmente, Catherine Deneuve. Após utilizar como rosto do perfume CHANEL nº
Um ícone para os pés
Uma das versões existentes para o lançamento dos famosos scarpins Chanel, em 1957, dá conta de que a grande estrela da moda estava bem longe de ter pés delicados – eles eram grandes e feios. Mademoiselle teria resolvido o problema à sua maneira: criando sapatos perfeitos, delicados e confortáveis. Há quem diga que, para criar o scarpin, mademoiselle teria se inspirado no guarda-roupa masculino para desenhar o primeiro par bicolor feminino, de couro bege com biqueira preta (para disfarçar manchas) ligeiramente quadrada. Outro boato? Possivelmente, mas também faz sentido, pois não seria a primeira vez que ele buscaria inspiração na moda masculina, como fez com grande criatividade e enorme sucesso com as calças compridas, o cardigã, a capa de chuva e o blazer. Mademoiselle detestava sapatos fechados e pensava em dar mais graça e liberdade à mulher moderna (que, em grande parte, já era criação sua). Quem garante é Raymond Massaro, o grande artesão dos calçados, um de seus mais antigos fornecedores. Logo depois do scarpin bicolor (indicado para qualquer compromisso durante o dia), vieram sua versão verão, em azul-marinho, a esportiva, em marrom-escuro, e os sofisticados modelos de noite, em vermelho, ouro ou prata.
O scarpin Chanel, aberto atrás, com alças finas, perfeitamente ajustadas aos tornozelos por meio de inéditos elásticos laterais, fez um enorme sucesso, principalmente em pés famosos, como os de Catherine Deneuve, Romy Schneider, Marilyn Monroe, Jeanne Moreau, Brigitte Bardot, Gina Lollobrigida, Jane Fonda, a ex-primeira-dama americana Jacqueline Kennedy e a princesa Diana. Sem nunca perder as linhas limpas e clássicas do design original, o sacrpin ganhou ao longo dos anos uma infinidade de variações – bico fino, acabamento de seda preta, pequenos laços, saltos quadrados. Hoje, Raymond Massaro trabalha para a CHANEL e é um dos últimos representantes de uma estirpe que ainda trabalha na oficina usando avental branco e confia mais nos olhos treinados de seus funcionários do que na tecnologia. Em seu ateliê, a única concessão às máquinas são duas Singer da virada do século XX, que costuram o couro na base. Até hoje, ele e sua equipe, de dez artesãos (cada um especializado em uma das etapas da criação dos calçados), fabricam aproximadamente 150 pares de sapatos para a Maison CHANEL. E cada um custa por volta de US$ 4 mil. O restante dos sapatos da grife francesa é produzido em série na moderna fábrica da empresa na Lombardia, Itália, com cuidados que também transcendem o comum. As cerca de
Um ícone para os lábios
Mademoiselle Chanel era fascinada por batons. Sua primeira criação foi lançada em 1954 através de um batom cremoso em formato de stick, que foi inserido em uma embalagem retangular, uma réplica exata do frasco spray do perfume CHANEL Nº5. O batom se tornou um ícone para a CHANEL que a grife passou a reservar um compartimento especial em suas bolsas somente para guardá-los. Este batom histórico passou por muitas adaptações, seguindo as inovações tecnológicas a cada ano. Em 2010 ocorreu o lançamento da linha Rouge Coco, batons de texturas cremosas que envolvem o lábio de forma uniforme, proporcionando um resultado mais luminoso, confortável e acetinado. O complexo Hydratender garante hidratação prolongada por até 8 horas. Graças aos pigmentos extremamente refinados, a luminosidade da cor é preservada por mais tempo. Um leve buquê de rosas frescas, realçado por acordes de raspberry e um toque de baunilha trazem prazer ao olfato. A marca reviveu a embalagem ícone de seus históricos batons para mais esse lançamento: um case preto, com um luxuoso anel dourado e polido, um objeto instantaneamente reconhecido no momento em que a mulher coloca a mão dentro de bolsa para encontrar seu batom. A linha conta com 30 diferentes tons, sendo que cada um deles recebeu o nome de uma fase importante da vida de Coco Chanel: Camelia, Mademoiselle e Paris, somente para citar alguns.
A mítica loja da Rue Cambon
A loja mais famosa da marca CHANEL está localizada em Paris precisamente instalada no n.º 31 da Rue Cambon. Foi neste endereço que Coco Chanel abriu sua primeira boutique. Este endereço, onde Coco morou durante anos, é atualmente o quartel-general da marca e uma grande atração turística da cidade mais chique do mundo. Um lugar lendário que pode ser definido como o epicentro do universo de Coco Chanel. A loja é totalmente diferente de todas as outras que a grife possui espalhadas pelo mundo. O aroma exclusivo do perfume CHANEL nº 5 saúda os visitantes. Não há sequer uma mercadoria exposta. O cliente tem que pedir o que desejar. Além da loja, há a sala de alta costura, o apartamento onde Coco viveu (até hoje decorado como em 1971, ano de sua morte) e o estúdio de criação e desenvolvimento. O que poucos sabem é que nesta loja tudo é personalizado, desde as sacolas de compras que possuem as tão famosas camélias até as bolsas que carregam o nome “Cambon” gravado.
Porém, a maior loja da marca fica localizada no bairro de Ginza, na cidade de Tóquio no Japão. A loja, que possui
O icônico logotipo
O tradicional e reconhecido logotipo da marca CHANEL com dois “C” entrelaçados (Double C) foi criado pela própria estilista e deriva das iniciais de seu apelido e sobrenome: “Coco Chanel”. O logotipo somente foi registrado como marca depois da abertura de suas lojas.
Os slogans
Coco, l’esprit de Chanel. (1992)
Egoïste pour l’homme. (1990)
I am made of blue sky and golden light, and I will feel this way forever ... Share the Fantasy. (1979)
Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 1909
● Fundador: Coco Chanel
● Sede mundial: Paris, França
● Proprietário da marca: Chanel S.A.
● Capital aberto: Não
● Chairman: Alain Wertheimer
● CEO: Maureen Chiquet
● Presidente: Bruno Pavolvsky
● Estilista: Karl Lagerfeld
● Faturamento: €2.5 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: + 310
● Presença global: 100 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 2.500
● Segmento: Moda de luxo
● Principais produtos: Roupas, perfumes, maquiagem, óculos, bolsas e sapatos
● Concorrentes diretos: Prada, Gucci, Christian Dior, Louis Vuitton e Hermès
● Ícones: O perfume Chanel nº 5
● Website: www.chanel.com
A marca no mundo
A marca CHANEL, um grande império que inclui alta costura, roupas, bolsas, sapatos, joias, acessórios, cosméticos e perfumes, é controlada pela família Wertheimer e possuí mais de 310 exclusivas e elegantes lojas próprias ao redor do mundo, além de ser dona da Eres, uma marca que vende linhas de moda praia e lingeries. Seus luxuosos produtos também são comercializados nas mais elegantes redes de lojas de departamento do mundo. No Brasil a marca está presente no luxuoso Shoping Cidade Jardim e no Iguatemi, onde a marca também possui a Chanel Fragrances and Beauty, primeira loja-conceito da marca nas Américas, que vende somente maquiagem, perfumes e produtos de beleza, cuja segunda unidade foi inaugurada no Rio de Janeiro.
Você sabia?
● O poder de Coco Chanel em ditar a moda era tão grande que a mania pelo bronzeado no verão surgiu quando, após uma viagem ao Mediterrâneo, a estilista voltou com o tom de pele acobreado. Todas as mulheres queriam copiá-la.
● O depoimento a seguir mostra a personalidade de Coco Chanel: “Eu criei um estilo para um mundo inteiro. Vê-se em todas as lojas o estilo Chanel. Não há nada que se assemelhe. Sou escrava do meu estilo. Um estilo não sai da moda; Chanel não sai da moda”. Uma das máximas de Chanel era: “Uma mulher elegantemente calçada nunca será feia”.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers)
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